Monthly Archives: setembro 2018
Lucas Lima disse em entrevista para a QUEM, durante bate papo sobre o filme Coração de Cowboy, o qual o músico assina a trilha sonora, que o filho Theojá mostra desenvoltura musical.
“Ele ouve de tudo, e gosta de trilha de filme e Rock’n’ Roll. Adora as músicas do vô (Xororó), do Dindo (Junior), que faz eletrônica, da mamãe (Sandy) então, fica maluco. Ele é muito musical”, revelou, porém, o pai do menino de 4 anos prefere que ele siga uma carreira diferente do resto da família, que é toda ligada com música.
“Com certeza ele vai ser músico, mas se vai trabalhar com isso, não sei. Se ele quiser a minha opinião, eu gostaria que ele fizesse outra coisa. Tem muito músico na família e a música é muito mais prazerosa como atividade paralela, se não vem dela o seu sustento. Eu não consigo ouvir uma música sem reparar no arranjo, como está a mixagem, daí você perde uma ingenuidade que eu gostaria que ele mantivesse. Mas ele tem 4 anos, no fim das contas o que ele fizer vai ser legal, e desde que não atrapalhe ninguém para mim está valendo”, finalizou.
observatoriodosfamosos
Toda trabalhada no estilo, a cantora Maraisa apostou em um conjunto da Gucci, para se apresentar em Conchas, São Paulo, ao lado da irmã Maiara.
Não é de hoje que a sertaneja investe em modelos com muitas cores ou com brilho, pedras e transparências, demonstrando que é muito ligada com moda. Na ocasião, a jaqueta que ela usou pode ser encontrada por R$ 7.209 no site da marca, e a calça, custa R$ 6.007. Nas redes, os fãs piraram com o look cheio de grife da cantora: “Bem blogueirinha”, comentou uma. “Além de linda, está muito estilosa”, disparou um outro.
Maiara contou em recente entrevista, sobre as roupas estilosas que usam nas apresentações: “A gente se reflete não só pelas nossas músicas, mas também pela nossa arte. Roupa também fala muito. Por isso é tão importante estarmos bem vestidas”, explicou. Maraisa também falou sobre a mudança no visu: “Quando você vai ao palco você está sendo visto, né? Você quando vai para uma festa se arruma, não sei quantas horas, porque alguém vai te ver, sei lá, um boy? A gente se arruma para os nossos fãs. Nos arrumamos para eles”, afirmou.
observatoriodosfamosos

(Igo Estrela/Getty Images)
Pesquisa intitulada ‘Mulheres na Política’ feita pelo Instituto Locomotiva revela que 94% das mulheres afirmam não se verem representadas pelos políticos. O estudo, divulgado nesta sexta-feira (28), contou com a participação de 2.015 pessoas em 35 cidades brasileiras durante a primeira semana de setembro.
De acordo com a pesquisa, as mulheres representam 52% dos eleitores, 44% da População Economicamente Ativa (PEA), mas apenas 10% do parlamento federal. Nas eleições de 2014, dos 513 deputados federais eleitos, 51 eram mulheres, e para o senado foram eleitas somente 5 pessoas do sexo feminino.
Do total de brasileiras ouvidas pelo Instituto, 76% concordam que seu voto pode fazer a diferença no país e 55% concordam que a política é o melhor caminho para as mulheres sofrerem menos preconceito.
O relatório aponta ainda que nos últimos anos as mulheres ganharam espaço tanto no mercado de trabalho quanto na economia. Em 20 anos, mais de 8,4 milhões de brasileiras entraram no mercado de trabalho formal e elas movimentam 1,8 trilhão de reais por ano. No entanto, quando o assunto é remuneração salarial, elas ainda estão em desvantagem. O salário das mulheres representa 76% do valor que os homens recebem.
claudia
Este debate foi neste dia 28.09
Manifestações foram convocadas pelas redes sociais. Até as 13h, atos contrários ao candidato do PSL haviam sido registrados em 10 estados, e os protestos a favor haviam acontecido em 6 estados.
Por G1*

Manifestantes fazem atos pelo país contra e a favor de Jair Bolsonaro (PSL)
Manifestantes, em sua maioria mulheres, realizaram atos contrários a Jair Bolsonaro (PSL) pelo Brasil neste sábado (29). Batizado de #EleNão, o movimento foi convocado pelas redes sociais durante o mês de setembro por eleitoras críticas ao candidato. Apoiadores de Bolsonaro também realizaram atos em diversas cidades. Até as 13h, 40 cidades em 10 estados tinham registrado manifestações contrárias a Bolsonaro: Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Já os atos a favor do candidato tinham acontecido em 14 cidades de 6 estados: Goiás, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.
Veja abaixo como foram os atos pelos estados:
GOIÁS
- GOIÂNIA
Contra Bolsonaro: O ato começou às 11h e passou por ruas entre a Praça Cívica e a Praça Universitária, no Centro e no Setor Leste Universitário. Segundo a organização, a participação foi de 2 mil pessoas. A Polícia Militar estima que o público foi de 700 pessoas.
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GO – Goiânia: Manifestantes protestam contra Bolsonaro neste sábado (29)
— Foto: Reprodução/TV Anhanguera
- RIO VERDE
A favor de Bolsonaro: Por volta das 11h, cerca de 3 mil veículos, entre carros e motos se concentravam na cidade. A estimativa da organização é que 4,7 mil veículos tenham participado do ato, que percorreu as ruas da cidade durante uma hora.
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GO – Rio Verde: Carreata a favor de Bolsonaro aconteceu entre as 11h e 12h deste sábado (29) — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
MINAS GERAIS
- ALFENAS
Contra Bolsonaro: O ato começou às 11h na Praça Central, mas, até as 12h, nem a Polícia Militar nem os organizadores haviam divulgado estimativa de participantes. - CATAGUASES
Contra Bolsonaro: Manifestantes saíram da Praça Chácara Dona Catarina, às 9h. Os organizadores estimam que mil pessoas participaram do protesto. A Polícia Militar não divulgou estimativa. - GOVERNADOR VALADARES
Contra Bolsonaro: Por volta das 9h30, o protesto se concentrou na Praça dos Pioneiros, no Centro da cidade. A PM estima que cerca de 300 pessoas participam da manifestação, e os organizadores do evento não divulgaram a estimativa de participantes até as 12h. O ato foi finalizado antes das 12h30.
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MG – Governador Valadares: Protesto contra Bolsonaro neste sábado —
Foto: Caio Mourão/G1
- ITAÚNA
Contra Bolsonaro: De acordo com a organização do ato, mais de 50 pessoas participam do protesto, que incluiu um buzinaço às 10h passando pelas principais ruas da cidade. Os organizadores dizem que não houve interrupção do trânsito nem fechamento de ruas, e a Polícia Militar disse que não registrou nenhuma ocorrência e que não tem estimativas de participantes.
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MG – Juiz de Fora: Manifestantes contra Bolsonaro percorreram o Centro neste sábado (29) — Foto: Mônica Cury/Arquivo Pessoal
- JUIZ DE FORA
Contra Bolsonaro: O ato começou às 11h e os manifestantes seguiram por diversas ruas do Centro da cidade. Segundo os manifestantes, 30 mil pessoas participam do ato. A Polícia Militar não havia divulgado estimativa de público até as 15h30 deste sábado.
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MG – Montes Claros: Manifestantes fazem ato contra Bolsonaro neste sábado (29)
— Foto: Ana Carolina Ferreira/G1
- MONTES CLAROS
Contra Bolsonaro: Os manifestantes se concentraram na Praça Doutor João Alves, no Centro, a partir das 8h. O ato se encerrou pouco depois das 12h e nem os organizadores nem a Polícia Militar haviam contabilizado o número de participantes.
A favor de Bolsonaro: Uma manifestação a favor do candidato começou por volta das 9h30 e se concentrou na Praça Doutor Carlos Versiani, também no Centro. O ato terminou entre 12h e 12h30. Até as 13h30, PM e organizadores ainda não haviam divulgado o número de manifestantes.
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MG – Montes Claros: Manifestantes fazem ato a favor de Bolsonaro neste sábado (29)
— Foto: Ana Carolina Ferreira/G1
- VARGINHA
Contra Bolsonaro: O ato começou às 11h e terminou às 14h. Os cerca de 300 participantes, segundo os organizadores, se reuniram na Praça da Fonte, na Concha Acústica. A PM não divulgou uma estimativa de público. - VIÇOSA
Contra Bolsonaro: Os manifestantes se concentraram na Prefeitura por volta das 9h e o ato percorreu as ruas do Centro até terminar, por volta das 12h, no Calçadão. Os organizadores estimam que 2 mil pessoas tenham participado. Até as 13h, a PM não havia divulgado estimativa de participantes.
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MG – Viçosa: Manifestantes protestam contra Bolsonaro neste sábado (29)
— Foto: Juliana Boechat/Arquivo Pessoal
- CASTANHAL
Contra Bolsonaro: De acordo com estimativas da PM, 300 pessoas participaram do protesto que teve início por volta das 8h30 e começou a dispersar antes das 11h. O G1 não conseguiu contato com a organização do protesto para saber sua estimativa de público.
PARAÍBA
- CAMPINA GRANDE
Contra Bolsonaro: O protesto #EleNão em Campina Grande teve início por volta das 10h30 da Praça da Bandeira e percorreu diversas ruas do Centro da cidade até as 13h30. A estimativa de público, de acordo com as organizadoras, é de 3 mil pessoas. A Polícia Militar não divulgou estimativa.
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PB – Campina Grande: Ato contra Bolsonaro reúne manifestantes neste sábado (29)
— Foto: Pedro Netho/G1
- PATOS
Contra Bolsonaro: Por volta das 10h, manifestantes se reuniram em passeata pela cidade. A organização do ato não divulgou a estimativa do número de participantes.
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PB – Patos: Manifestantes seguram faixa em protesto contra Bolsonaro neste sábado (29) — Foto: G1
PARANÁ
- CASCAVEL
- Contra Bolsonaro: Em Cascavel, no Oeste do Paraná, o protesto começou por volta das 9h, na Avenida Brasil, no Centro da cidade. Os manifestantes estão com faixas, cartazes e um carro de som. Segundo a PM, são cerca de 250 pessoas no local. Os organizadores estimam 400 participantes.
- FOZ DO IGUAÇU
Contra Bolsonaro: Em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, cerca de 300 pessoas, sendo a maioria mulheres, foram às ruas para protestar contra Bolsonaro na manhã deste sábado. O protesto saiu por volta das 10h do Bosque Guarani e percorreu a Avenida Brasil, no Centro. A manifestação foi convocada pelas redes sociais. A Polícia Militar fez a escolta dos manifestantes, mas não divulgou um balanço oficial. - LONDRINA
Contra Bolsonaro: Em Londrina, no Norte do estado, a manifestação começou por volta das 10h no calçadão, no Centro. O grupo levou faixas, cartazes e manifestantes fizeram pinturas no rosto. Até as 12h não havia dados da organização ou da PM sobre o número de participantes.
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PR – Londrina: Faixa estendida no Centro de Londrina durante protesto contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/RPC
PERNAMBUCO
- ARARIPINA
Contra Bolsonaro: A concentração começou por volta das 9h30, na Avenida Antonio de Barros Muniz, no centro da cidade. De acordo com a organização, o ato contou com a presença de 120 pessoas e foi encerrado às 11h45 na Feira Livre da cidade. Até as 12h a Polícia Militar não havia confirmado o número de participantes. - GARANHUNS
Contra Bolsonaro: O ato teve início por volta das 10h30 na Praça da Fonte Luminosa, e terminou às 14h. A Polícia Militar informou que cerca de 250 pessoas participaram da manifestação. - PETROLINA
Contra Bolsonaro: A concentração do ato em Petrolina começou por volta das 9h, na Praça do Bambuzinho, no Centro. A organização estimou que o protesto começou com mais de 500 pessoas participantes e que, às 12h, cerca de 1.500 manifestantes estavam na Orla da cidade quando o ato se encerrou. Segundo a Polícia Militar, o público foi de cerca de 1.200 pessoas. - SURUBIM
Contra Bolsonaro: O protesto aconteceu entre as 9h e as 11h. A Polícia Militar informou ao G1 que o ato reuniu poucas pessoas, mas não divulgou uma estimativa de público
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PE – Petrolina: Ato de mulheres contra Bolsonaro neste sábado (29)
— Foto: G1
PIAUÍ
- TERESINA
A favor de Bolsonaro: Um ato de planfletagem em apoio ao candidato à Presidência reuniu cerca de 30 pessoas, segundo estimativa dos organizadores, na Praça Rio Branco, Centro de Teresina. A Polícia Militar não acompanhou a movimentação, que se restringiu à entrega de panfletos no entorno da praça. O ato teve início às 9h.
RIO GRANDE DO NORTE
- CAICÓ
Contra Bolsonaro: A concentração do movimento começou às 7h30 na praça de alimentação no Centro da cidade. Às 8h30, cerca de 200 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, seguiram em caminhada pela avenida Coronel Martiniano, incluindo mulheres e homens. - MOSSORÓ
Contra Bolsonaro: O ato começou às 9h na Praça Rodolfo Fernandes, no Centro. Segundo a PM, às 10h cerca de 300 pessoas, na grande maioria mulheres, seguiram em caminhada pelas ruas da região central.
RIO GRANDE DO SUL
- BAGÉ
Contra Bolsonaro: Manifestantes se concentraram a partir das 10h, na Praça de Esportes. Cerca de 200 pessoas participam do ato, segundo estimativa da Brigada Militar. Até as 12h não havia estimativa de público da organização. - CANGUÇU
Contra Bolsonaro: Segundo a Brigada Militar, cerca de 100 pessoas se reuniram por volta das 10h para protestar contra o candidato do PSL. Às 14h, a manifestação já havia sido encerrada. - OSÓRIO
Contra Bolsonaro: A manifestação começou na Praça da Matriz às 10h, com cerca de 200 manifestantes, segundo a Brigada Militar.
A favor de Bolsonaro: Segundo o comandante da Brigada Militar, Paulo Ricardo, uma carreata pró-Bolsonaro começou na manhã deste sábado com cerca de 50 veículos. Um dos organizadores do evento afirmou que participaram cerca de 300 veículos e uma média de 900 pessoas.
SANTA CATARINA
- CRICIÚMA
Contra Bolsonaro: O ato começou por volta das 9h na Praça Nereu Ramos e reuniu moradores de Criciúma, Araranguá, Içara e Cocal do Sul. Segundo os organizadores, cerca de 450 participantes estão no local. A Polícia Militar estima que o público seja de 250 pessoas. O protesto terminou por volta das 12h. - FLORIANÓPOLIS
Contra Bolsonaro: De manhã, um grupo de manifestantes se reuniu no Centro da capital catarinense para protestar contra o candidato. Até as 14h, organizadores e a PM não haviam divulgado uma estimativa de público.
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SC – Florianópolis: Manifestantes protestam contra Bolsonaro neste sábado (29)
— Foto: Kiria Meurer/NSC TV
SÃO PAULO
- AMPARO
A favor de Bolsonaro: Por volta das 12h, cerca de 50 veículos se concentravam em frente à Prefeitura da cidade para uma carreata, segundo a Guarda Municipal. A Guarda e os organizadores não divulgaram estimativa de participantes. - ARARAS
Contra Bolsonaro: Por volta de 60 pessoas, segundo a Guarda Civil Municipal, se reuniam às 9h na concentração do ato, na Praça Barão de Araras. Ato terminou às 11h30. - BOITUVA
A favor de Bolsonaro: Cerca de 1,5 mil pessoas se reuniram, segundo os organizadores, em uma carreata a favor de Bolsonaro na Avenida Mário Pedro Vercellino, no Jardim América. O ato teve início por volta das 10h30 e terminou pouco antes das 13h na Praça Pedro Pinesi. A Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar não divulgaram estimativa de participantes. - BOTUCATU
Contra Bolsonaro: Concentração de manifestantes começou às 11h na Praça do Bosque e seguiram em passeata pela rua Amando de Barros, terminando na Praça da Catedral às 13h. Segundo os manifestantes, 2,5 mil pessoas participaram. A Polícia Militar não deu uma estimativa oficial. - CAMPINAS
Contra Bolsonaro: O protesto começou às 10h e os organizadores estimaram que o público presente chegou a cerca de 12 mil no Largo do Rosário. A Emdec, empresa responsável por fiscalizar o trânsito, estimou que 800 pessoas participaram do início do protesto. A Guarda Municipal e a PM não divulgaram estimativas de público. Segundo a Guarda, o ato terminou às 13h40.
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SP – Campinas: Protesto contra Bolsonaro neste sábado (29)
— Foto: Roberta Campos/EPTV
- ITAPIRA
A favor de Bolsonaro: Segundo a Polícia Militar, uma carreata pró-Bolsonaro começou às 9h no Parque Santa Bárbara e terminou por volta das 12h na Praça Juca Mulato. A PM diz que o ato reuniu aproximadamente 200 carros. - MARÍLIA
Contra Bolsonaro: O ato começou por volta das 11h30 em frente à Câmara Municipal e os manifestantes saíram em passeata pela Avenida Sampaio Vidal. O trânsito ficou interditado em uma das faixas e o ato terminou às 13h30 no Centro Cultural. Os organizadores estimam que 500 pessoas tenham participado do trajeto, e a Guarda Municipal, que acompanhou o protesto, não divulgou estimativa de público até as 13h30. - LIMEIRA
Contra Bolsonaro: O ato começou por volta das 10h e a organização estima que entre 300 e 400 pessoas participam da manifestação. Protesto terminou às 13h30. A Guarda Municipal, que acompanha o protesto, não havia divulgado estimativa de público até as 16h. - OURINHOS
A favor de Bolsonaro: A concentração começou por volta das 12h no Aeroporto de Ourinhos, mas organizadores e PM ainda não haviam divulgado uma estimativa de público.
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SP – Ourinhos: Carreata a favor de Bolsonaro se concentra no aeroporto da cidade neste sábado (29)
— Foto: Robson Sanches/G1
- PRESIDENTE PRUDENTE
Contra Bolsonaro: Os manifestantes se concentraram na Praça Nove de Julho a partir das 10h. Depois, fizeram uma caminhada até a Avenida Brasil. O ato, segundo a organização, contou com o envolvimento de mil pessoas e terminou às 14h. A Polícia Militar não divulgou estimativa de público.
A favor de Bolsonaro: Os manifestantes se concentraram em um posto de combustíveis desativado, na Vila Industrial, a partir das 9h30. Depois, fizeram uma carreata que percorreu o Parque do Povo e as avenidas Manoel Goulart, Washington Luiz e Brasil. O ato terminou por volta das 12h e, segundo a organização, cerca de 2.500 carros participaram, mas a Polícia Militar não estimou o público participante. - PINDAMONHANGABA
Contra Bolsonaro: O ato reuniu cerca de 200 pessoas, segundo os organizadores. A concentração começou por volta das 10h30 na Praça Monsenhor Silva Barros, no Centro, e os manifestantes percorreram ruas da região central. A PM não divulgou uma estimativa de público. - PIRACICABA
Contra Bolsonaro: Segundo a Guarda Municipal, a concentração foi na praça em frente ao Terminal Central de Integração (TCI), às 9h, e o grupo saiu em passeata a partir das 11h até a Praça José Bonifácio. O protesto terminou 12h30. A organização estima que 2 mil pessoas participaram. A Guarda e a PM não divulgaram estimativas de público. - RIBEIRÃO PRETO
Contra Bolsonaro: O ato teve início por volta das 11h30 em frente a Esplanada do Theatro Pedro II, no Centro. Até as 14h, a PM não havia divulgado estimativa de público.
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SP – Ribeirão Preto: Manifestantes se reúnem em frente ao Teatro Municipal em ato contra Bolsonaro neste sábado (29) — Foto: Thaisa Figueiredo/G1
- RIO CLARO
Contra Bolsonaro: Por volta das 10h, o protesto, que se concentrou no Jardim Público, reunia cerca de 200 pessoas. A Polícia Militar não havia informado o número de participantes até as 11h. - SANTA BÁRBARA D’OESTE
A favor de Bolsonaro: De acordo com informações da Guarda Municipal, manifestantes pró-Bolsonaro realizaram um “adesivaço” na Avenida Santa Bárbara, perto do Tivoli Shopping, mas não estimou um número de participantes. - SÃO CARLOS
Contra Bolsonaro: O ato teve início por volta das 9h30 na Praça São Benedito. Segundo a organização, 1.500 pessoas participaram do protesto, que percorreu a Avenida São Carlos. A PM não divulgou uma estimativa de público.
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SP – São Carlos: Protesto de eleitoras contra Bolsonaro neste sábado (29) — Foto: G1
- SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Contra Bolsonaro: O protesto, marcado para as 9h, se concentrou em uma praça no Centro da cidade e reuniu por volta de 2 mil pessoas, segundo os organizadores, e mil pessoas, de acordo com a estimativa da PM.
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SP – São José dos Campos: Mulheres fazem protesto contra Bolsonaro neste sábado (29)
— Foto: G1
Curitiba tem uma das maiores manifestações do país neste 29 de setembro.

Com muita música e gritos de #elenão, #elenunca, a mulherada não tem medo de você e palavras de ordem contra o fascismo e em defesa de direitos, mais de vinte cidades do Paraná fizeram manifestações contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) no sábado, 29 de setembro.
Em Curitiba, ocorreu um dos maiores atos do país. Com início às 16h na Boca Maldita, no centro da cidade, mais de 50 mil pessoas marcharam até a Praça Santos Andrade. Entre as palavras de ordem mais repetidas, estavam “Nem recatada e nem do lar, a mulherada tá na rua pra lutar”. E “Curitiba não é fascista”. As manifestações também lembraram a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, vítima de um assassinato ainda não esclarecido. O ato foi encerrado com a música Maria, Maria, de Milton Nascimento depois de 3h de manifestação.
Foto: Giorgia Prates
A assistente social aposentada Silvia, explica porque esteva presente. “Estou aqui porque quero um Brasil melhor não só para meus filhos, mas para todos. O fascismo não é bom em lugar nenhum do mundo e não vai ser aqui também.”
Já o Militante do movimento Hip Hop em Curitiba, Vitor Rosa, disse que se somou à mobilização contra o discurso de ódio do candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL). “Estou aqui hoje num ato de resistência contra um sistema que quer abalar a emergência dos negros, da periferia, das mulheres. Enquanto negro, enquanto artista, defensor do movimento feminista, estou fazendo nada mais que minha obrigação em estar aqui falando ‘Ele não’”. Para Liane, do Assentamento Contestado, na Lapa, as mulheres não podem mais perder direitos. “O que estamos fazendo aqui é lutando para não retroceder mais do que já retrocedemos.”
Outras cidades
Até o final da tarde, a reportagem do Brasil de Fato contabilizou manifestações em 21 cidades em todas as regiões do Estado. Em Londrina e Ponta Grossa, foi estimada a participação de 2 mil pessoas em cada cidade.
Foto: Júlio Cesar e Gabriel Ruiz
Em Maringá, as organizadoras apontam a participação de mais de 6 mil pessoas.
Confira a relação das cidades que mandaram informações sobre as manifestações.
Apucarana
Cascavel
Campo Mourão
Curitiba
Foz do Iguaçu
Francisco Beltrão
Florestópolis
Guarapuava
Imabaú
Irati
Ivaiporã
Laranjeiras do Sul
Londrina
Maringá
Paranaguá
Paranavaí
*Esse material foi construído de forma colaborativa com o trabalho da equipe de jornalismo do Brasil de Fato Paraná e com apoiadores de diferentes cidades
Edição: Frédi Vascoscelos
brasildefato
Na lista, estão medidas que definiram o corte dos investimentos públicos, a reforma trabalhista e a entrega do pré-sal

Desde que Michel Temer assumiu a Presidência da República, em 2016, o governo conseguiu aprovar com o apoio da Câmara dos Deputados uma série de medidas impopulares que prejudicam as condições de vida do trabalhador e os serviços básicos a que a população tem direito, assim como afetam a soberania política e econômica do país.
Além da votação quase majoritária dos deputados do MDB, quem também acompanhou o partido de Temer nas três votações foram políticos do PSDB. A aprovação da lei que limitou investimentos públicos em saúde e educação, a reforma que precariza direitos do trabalhador e a entrega do pré-sal às empresas estrangeiras também teve grande apoio de partidos do “centrão”, formado pelo PR, PRB, PP, DEM.
Partidos que apoiam a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) também foram contra direitos da população. O próprio candidato, que é deputado federal pelo Rio de Janeiro, votou a favor de cortes para a saúde e a educação, pela entrega do pré-sal e por tornar mais difícil a vida da população a partir da reforma trabalhista.
Centrão
Para Talita Tanscheit, doutoranda em Ciência Política da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), ao contrário do que pode parecer, a ideia de “centrão” no Brasil não tem relação com partidos mais moderados.
“Apesar de serem muitos partidos em um Congresso fragmentado, eles representam um mesmo projeto político, que não seria de um centro ideologicamente concebido, mas o de uma direita que quer reduzir o papel do Estado e considerar as desigualdades como naturais”, destaca.
Analista que acompanha há anos as sucessões de legislaturas do Congresso Nacional, Antônio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), afirma que não é coincidência que os parlamentares que votaram a favor das três medidas sejam os mesmos que aprovaram o impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
“São os mesmos que votaram pelo afastamento de Dilma e são os mesmos que estão a serviço do mercado e atuando de costas para a população, porque tiram os direitos do trabalhador, restringem a melhora dos serviços públicos e ainda entregam o patrimônio do Brasil para os estrangeiros. O eleitor precisa verificar essas listas de votação para saber quem defende os interesses da população”, avalia o analista do Diap.
Edição: Mariana Pitasse

Candidato do PT deve convencer inclusive eleitor de Lula a votar em sua classe
O que fez o candidato a vice da chapa de Jair Bolsonaro (PSL), General Mourão, diz muito da irresponsabilidade desta candidatura e do perigoso ambiente que acerca essas eleições. Em um país de assalariados desdenhar do 13º salário é uma irracionalidade tão grande, que qualquer cálculo eleitoral mínimo avaliaria como danosa à campanha uma mínima crítica a este instrumento consolidado pela Constituição Brasileira. A não ser que o candidato não tenha consideração nenhuma pelo acordo civilizatório (a Constituição) de nossa sociedade.
O 13º salário é pago a aproximadamente 83 milhões de brasileiros e injetou na economia R$ 200 bilhões em 2017. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), corresponde a 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país pago aos trabalhadores do mercado formal. Um hipotético fim do pagamento do 13º salário teria um impacto desastroso, primeiramente na classe trabalhadora e, em segundo lugar, no comércio, de onde faz parte os atentos ouvintes do General Mourão, na Câmara dos Dirigentes Lojistas onde foi aplaudido.
Além desse que foi um dos mais graves reveses da campanha de Bolsonaro, tem aparecido muitas notícias desfavoráveis a ele. A denúncia do jornal O Estado de São Paulo, ampliada pela revista Veja, sobre as ameaças que teria feito a sua ex-mulher. O adiamento de sua alta hospital. O crescimento de Fernando Haddad em todas as pesquisas paralelamente ao aumento da rejeição ao candidato o PSL. Os protestos da campanha #EleNão que prometem tomar os principais centros urbanos do país neste sábado (29), congregando gente de diversos espectros ideológicos e partidários em torno do rechaço ao extremista. Somando-se ao fato de que, no Nordeste brasileiro, onde todos os atuais governadores do PT, PCdoB e PSB lideram as pesquisas de intenção de voto, ainda há espaço para o crescimento de Haddad, já que quase 40% do eleitorado ainda não o associaram ao ex-presidente Lula.
Porém, o jornalista Glenn Greenwald nos lembra bem, nos EUA houve um #EleNão contra Trump e ele se elegeu. Dizem as pesquisas aqui no Brasil que os índices de abstençã permanecerão na média de 30% do eleitorado, em um pleito que será definido por números muito apertados.
Em um país onde as classes pobres estão acostumadas com a violência eleitoral, com a pressão de oligarquias locais, com a compra de votos e com o descumprimento de promessas, será preciso convencer as pessoas de que estão em jogo questões que dizem respeito ao seu dia a dia. Será preciso dizer que há, sim, uma ameaça ao 13º salário.
O voto da identificação partidária e ideológica, chamado pelos cientistas políticos como “voto de arrancada”, aquele garantido, independente do que esteja acontecendo na competição, parece ser o teto de Bolsanaro e o piso de Haddad. O trabalho para o candidato do PT será enorme, à medida em que deve convencer o mais fiel eleitor de Lula a votar em favor de sua classe social e convencer indecisos e desiludidos a ter, novamente, esperança.
Jonatas Campos é jornalista, ex-repórter de jornais locais, da revista Caros Amigos e ex-correspondente na Venezuela pelo Opera Mundi e Brasil de Fato.
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!["A gente não vê isso [discurso de Bolsonaro] dentro do evangelho de Jesus", diz. - Créditos: Foto: Juca Guimarães/Brasil de Fato](https://farm2.staticflickr.com/1975/44232984904_ae332bf35a_z.jpg)
O plano de governo de Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), traz citações bíblicas e slogans de cunho religioso na tentativa de criar um vínculo com o povo cristão.
O mestre em Ciência da Religião Arthur Cavalcante avalia que a campanha de extrema-direita do PSL entra na disputa narrativa da Bíblia para justificar uma posição reacionária.
Durante uma carreata em Campina Grande (PB), em 2017, Bolsonaro negou que o Estado brasileiro seja laico. “Deus acima de tudo! Não tem essa historinha de Estado laico não. O Estado é cristão e a minoria, que for contra, que se mude. As minorias têm que se curvar para as maiorias”, afirmou o presidenciável na oportunidade.
O Brasil de Fato conversou com o reverendo Arthur Cavalcante, da Paróquia da Santíssima Trindade, que pertence à Igreja Anglicana do Brasil, em São Paulo.
“O que a gente está encontrando são grupos reacionários e não conservadores. O conservador sempre vai ver a questão da Bíblia da mesma forma como foi lida há muito tempo. Mas, ele jamais vai negar o seu direito de pensar diferente. Ele nunca vai dizer que você não tem o direito de pensar. O reacionário não. Ele precisa eliminar. A única verdade é a dele e não a sua. E você tem que se converter à verdade dele”, analisa.
Na opinião do reverendo, o comportamento de Jair Bolsonaro é contrário ao que Jesus pregava e o que diz a Bíblia.
Confira a entrevista exclusiva do Pastor Cavalcante:
Brasil de Fato – Qual a realidade das igrejas hoje diante das eleições?
Pastor Arthur Cavalcante – O que a gente está vendo nos movimentos, dentro dos espaços de igrejas, são movimentos reacionários. Mais do que nunca tem que se aproximar sim dos grupos conservadores e mostrar os perigos dessa reação, que não é a dele. É do reacionário. A Bíblia, mais do que nunca, está sendo utilizada assim. Você vê os discursos que estão sendo pronunciados pelos candidatos. Eu vejo colegas pastores e padres se candidatando para os cargos. E usam uma chave que tenta garantir votos. É “família”, “tradição” e “Bíblia”. Dizem que está tudo errado, que precisam resgatar isso, como se houvesse no passado algo onde tudo isso era muito resolvido. Daí, eu me pergunto: que família é essa que precisa resgatar, que tradição é essa que tentam renovar? E que palavra de Deus é essa que está sendo colocada?
É delicado, como religioso, falar sobre questões políticas?
Como pastor, como reverendo de uma comunidade, eu tenho que preservar este vínculo, cuidar para que certos pronunciamentos não firam as questões partidárias, mas procurar tratar de determinados assuntos que [vão além] da questão de um partido, mas que entram na vida, na sociedade. Tem horas que a gente tem que dar um posicionamento. Falar com mais clareza, de forma mais objetiva.
As propostas do Bolsonaro são alinhadas com o que diz a Bíblia?
O que eu vejo nas propostas deste candidato à Presidência são propostas que vão contra o Estado laico. Contra o que a Bíblia fala sobre a questão de não responder violência com mais violência. O que a gente vê no discurso de um homem desse, e nas pessoas que o estão apoiando, é uma postura que não é a postura religiosa. No sentido de uma religião conservadora ou uma religião libertária. É um discurso de um sistema reacionário que vai invadir os nossos espaços e os nossos direitos.
Como assim?
Porque para existir precisa eliminar o outro. A gente não vê isso dentro do evangelho de Jesus. E o outro tem características dentro deste discurso. O outro é negro, é mulher, é homossexual, é quilombola, é morador de rua. O outro é o que está preso e precisa de reabilitação. Isso é um retrocesso lamentável.
Como você avalia que a Bíblia está sendo usada nessas eleições?
Olhando o plano de governo do candidato [Bolsonaro], ela está lá. Tinha até citação da Bíblia no rodapé. Na abertura do plano de governo, está escrito ‘conhecerei a verdade e a verdade vos libertará’, em referência ao texto bíblico do evangelho de João.
A questão da religião é que ela sempre foi utilizada como um escudo para defender este ou aquele projeto, independentemente de partido. Mas, ela é usada também em lutas libertárias para defender as questões sociais, particularmente na Igreja Anglicana. Durante a revolução industrial havia uma crítica de muitos pregadores anglicanos contra o que estava acontecendo na vida do trabalhador e da trabalhadora.
Como a igreja se engajou em lutas libertárias?
A igreja se engajou, claro que dentro dela havia pessoas que achavam que isso não iria interferir. Como também houve a crítica à escravidão nas colônias. A crítica foi ferrenha, tanto que a Inglaterra teve que dar um passo para a retirada da escravidão. Na época da segregação racial, Martin Luther King, era um pastor batista e usou a questão da religião como uma chave de leitura para a libertação deste sistema opressor, que fazia a diferenciação dos seres humanos.
“Alguns grupos trabalham essa questão da religião como uma chave para desmontar um discurso opressor”
Mais recentemente, na temática das mulheres, alguns grupos como as “Católicas pelo Direito de Decidir”, que trabalham essa questão da religião como uma chave para desmontar um discurso opressor. A questão LGBT também. Há grupos que se formam na sociedade, inclusive dentro das igrejas conservadoras, para desmontar essa lógica.
E em relação ao uso da Bíblia para sustentar a campanha?
A gente vive em um momento onde há uma disputa da Bíblia. Tem que ser coerente na hora de interpretar este ou aquele texto. Da mesma forma que a gente interpreta algo que nos favorece, a gente tem que ver as outras opções. Porque essa interpretação não é usada para outros argumentos?
Então existe má-fé por parte dos candidatos?
Há um pouco de incoerência na hora de interpretar a Bíblia e também de má-fé. A má-fé é algo que está presente sim. As pessoas usam determinados textos para justificar o seu preconceito, o seu jeito de pensar… não conservador, mas sim reacionário. O que a gente está encontrando são grupos reacionários e não conservadores. O conservador sempre vai ver a questão da Bíblia da mesma forma como foi lida há muito tempo. Mas, ele jamais vai negar o seu direito de pensar diferente. Ele nunca vai dizer que você não tem o direito de pensar. O reacionário não. Ele precisa eliminar. A única verdade é a dele e não a sua. E você tem que se converter à verdade dele.
“O reacionário precisa eliminar. A única verdade é a dele e não a sua. E você tem que se converter à verdade dele”
Isso acontece em muitas igrejas?
Não é uma coisa só de cristão. Eu, como um cientista da religião, vejo que no próprio Congresso [Nacional] há alinhamentos cristãos e de pessoas de outras religiões que defendem temáticas autoritárias sobre a vida das pessoas e sobre os corpos das pessoas. No século passado, se pensava que a religião era um capítulo já virado e que o Estado já era laico. Se descobriu, no entanto, que a religião ainda tem influência na vida do povo e do Estado. Ela está mais viva do que nunca. Ela não segue um elemento que foi anterior. A religião é dinâmica. Ela se altera, se modifica, dialoga. Ela tenta se refazer. É algo presente. Isolar a religião, para muitos que apoiam o Estado laico, não é uma solução que resolve o problema das questões que envolvem as políticas públicas.
O que pode ser feito?
Precisa trazer a religião para dentro do Estado laico. O Estado laico não é um Estado ateu. É um Estado que não confessa uma religião. Ou seja, ninguém é excluído. Se o Estado confessa uma religião, as outras são excluídas. O Estado laico vai governar com todo mundo: com o ateu e com o religioso. Todo mundo vai participar deste processo. E todo mundo, de alguma forma, vai ser protegido pelo estado. Com seus direitos e garantias.
Edição: Cecília Figueiredo
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Para vocês terem ideia, mais de 2 bilhões de pessoas no planeta não têm acesso à água potável e mais de 4,5 bilhões não têm serviços de saneamento adequados. A precariedade dessa política pública é inclusive um dos maiores causadores de deficiência em alguns países em desenvolvimento como o Brasil. Dez anos após a Lei do Saneamento Básico entrar em vigor aqui, metade da população do país continua sem acesso a coleta de esgoto . Isso significa que mais de 100 milhões de pessoas jogam seus dejetos em rios ou usam fossas, que podem contaminar o solo.
E na ONU me deparei que é a mulher, sobretudo a mais pobre, quem carrega a água do mundo na cabeça. Ficam o dia inteiro levando água de lá para cá, desde meninas, e por isso não tem tempo para poderem estudar. Vira um ciclo que perpetua a exclusão e a dependência econômica. E muitas não conseguem fugir da violência doméstica por conta dessa dependência. Juntas, mulheres e meninas em países de baixa renda gastam cerca de 40 bilhões de horas por ano coletando água — uma soma feita pela Unicef. E antes da disputa pela água, há ainda a luta pela igualdade de gêneros. Essa realidade me causa a sensação de fazer parte de um contingente gigantesco, mas ainda muito subrepresentado. Quem do Poder Público olha realmente para essas mulheres e meninas? Afinal, a mulher ainda é minoria na política, onde ocorrem as maiores relações de poder no mundo. Eu sou um exemplo disso. Faço parte dos tímidos 11% de mulheres no Congresso. No Brasil, por exemplo, apesar de as mulheres terem progredido no acesso à educação e à saúde , a baixa representação na política foi o principal responsável pelo desempenho no relatório do Fórum Econômico Mundial, que mede igualdade entre homens e mulheres. Em 2017, o Brasil perdeu 11 posições e caiu para a 90º lugar entre 144 países.

(Arquivo) O candidato ultraconservador à presidência Jair Bolsonaro
– AFP/Arquivos
O candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, se irritou com as declarações do vice na sua chapa, general da reserva Hamilton Mourão, que criticou o pagamento do décimo terceiro salário e de adicional de férias. Logo que foi informado da fala de Mourão, Bolsonaro usou o Twitter para se posicionar contra o general e orientar aliados a defender as garantias trabalhistas. Na mensagem, Bolsonaro sugeriu que Mourão não conhece as regras constitucionais.
“O 13º salário do trabalhador está previsto no art. 7º da Constituição em capítulo das cláusulas pétreas (Não passível de ser suprimido sequer por Proposta de Emenda à Constituição)”, escreveu. “Criticá-lo, além de ser ofensa a quem trabalha, confessa desconhecer a Constituição”, acrescentou.
Nas primeiras conversas com pessoas próximas sobre esse episódio, Bolsonaro voltou a defender que Mourão evite participações em eventos públicos. Na semana passada, o candidato a vice já tinha sido orientado a suspender sua agenda após dar outras declarações polêmicas. Mais cedo, em palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, Mourão afirmou que o 13º salário e o pagamento de adicional de férias são “jabuticabas”, ou seja, só ocorrem no Brasil. “Temos umas jabuticabas que a gente sabe que são uma mochila nas costas de todo empresário”, disse. “Jabuticabas brasileiras: 13º salário. Como a gente arrecada 12 (meses) e pagamos 13? O Brasil é o único lugar onde a pessoa entra em férias e ganha mais”, completou. “São coisas nossas, a legislação que está aí. A visão dita social com o chapéu dos outros e não do governo”, reforçou o vice de Bolsonaro.
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Rio Grande do Sul 247 – O candidato do PT, Fernando Haddad, rebateu nesta quinta-feira 27, durante campanha em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, as declarações do candidato a vice-presidente General Mourão (PRTB), da chapa de Jair Bolsonaro (PSL). Mourão fez críticas ao 13º salário, que definiu como uma “jabuticaba”, ou seja, só existe no Brasil.
“Quando você abre a porteira da maldade, você não sabe onde o processo vai dar (…). O Temer começou com a reforma trabalhista. Hoje o vice [de Bolsonaro] disse que talvez não seja uma boa ideia pagar o 13º salário. Vai perguntar para ele [Mourão] se ele abre mão do dele”, discursou Haddad. Para o petista, declarações como essa mostram que o grupo de Mourão está “com a cabeça no século 19”.
“Mas abolimos a escravidão e eles não acordaram para isso ainda. Nós abolimos a escravidão formalmente, mas queremos abolir a escravidão materialmente”, acrescentou, segundo reportagem da Folha. Sobre o chamado “mercado”, Haddad fez uma ironia: “Quando a gente subiu nas pesquisas, disseram que eu tinha de fazer um aceno para o mercado. Então eu resolvi vir aqui, olhar para esse mercado bonito que vocês têm aqui (Mercado Público de Porto Alegre), que é o único que eu conheço. O mercado é uma entidade abstrata, que aterroriza as pessoas, aterroriza os trabalhadores”.
Bia e Branca Feres ganharam reconhecimento nacional ao fazerem parte do time nacional de nado sincronizado e depois por emplacarem como apresentadoras. As gêmeas que costumam ir juntas a eventos, não desfizeram essa ‘corrente’.No perfil do Instagram dedicado para as atletas, uma selfie das irmãs lado a lado, com o seguinte desafio: “Queremos ver se vocês são bons mesmo! Quem é quem nessa foto?”. Vários internautas deram seus palpites e outros só se divertiram com a brincadeira.“São tão iguaizinhas, que eu ainda não sei quem é quem, mas aos poucos eu vou aprendendo as diferenças pra acertar”, pontuou um seguidor sobre Branca e Bia. “Eu não faço a menor ideia, só sei que é muita beleza junta”, admitiu uma fã.
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Ex-marido e mulher, Zezé di Camargo e Zilu Godoy deixaram as eventuais desavenças de lado e promoveram um abraço coletivo na filha, Camilla Camargo. O encontro entre os dois aconteceu durante a cerimônia de casamento de Camilla, nesta quinta-feira (27), em São Paulo. Pais de três filhos — a cantora Wanessa, a atriz Camilla e o DJ Igor–, Zezé e Zilu se separaram publicamente em julho de 2012, após cerca de 30 anos de casamento, mas oficializaram o divórcio apenas em 2014. Os dois protagonizaram ainda barracos e confusões por meio de redes sociais, mas selaram um cessar-fogo ao postar uma foto juntos no Instagram. Camilla Camargo e o diretor de TV Leonardo Lessa celebraram seu casamento na noite desta quinta-feira (27). A cerimônia e a festa foram realizadas na Villa Bissuti Berrini, casa de eventos localizada na região de Cidade Monções, zona sul de São Paulo. A atriz entrou ao som de “É o Amor”, música de sucesso da dupla Zezé di Camargo e Luciano. A comemoração foi marcada pela presença de famosos, mas principalmente por Zilu, mãe de Camilla e ex-mulher de Zezé, estar pela primeira vez no mesmo ambiente que a atual noiva do sertanejo, Graciele Lacerda. Zilu chegou antes de Graciele, acompanhada pelo namorado, o fotógrafo Marco Ruggiero, e evitou falar com a imprensa. Ao UOL, Graciele minimizou o encontro com Zilu e disse que “todos [no clã Camargo] estão muito bem resolvidos”. “Isso só está nas pessoas, a briga só existe entre elas. Sou super tranquila, está todo mundo bem resolvido, todo mundo tranquilo”, garantiu.
Paloma Duarte resolveu se despedir de agosto com um visual renovado. Nesta quinta-feira (30), a estrela usou as redes sociais para compartilhar um clique que exibe o seu novo corte de cabelo estilo joãozinho.A famosa mudou para viver Grace K, sua próxima personagem nos cinemas. A atriz ainda não deu maiores detalhes sobre o novo papel, mas destacou o loiro e a mudança radical, surpreendendo os fãs.Aos 41 anos, Paloma é casada com o ator Bruno Ferrari, com quem tem o caçula Antonio, de 1 ano. A estrela também é mãe de Ana Clara, do relacionamento com Marcos Winter, e Maria Luiza, do romance com Renato Lui.
observatoriodosfamosos
Jornal da Record
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Uma avaliação do Conselho Regional de Medicina de São Paulo mostrou que 7 em cada 10 médicos não sabe aferir a pressão de um paciente ou identificar um infarto. O conselho culpa o ensino precário pelos resultados. Para assistir ao conteúdo na íntegra acesse PlayPlus.com.
” Que país este? É vergonhoso, uma tristeza.”
247 – Os ataques aos direitos dos trabalhadores como o décimo-terceiro salário, proferidos nesta quarta-feira, 27, pelo general Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), agravaram a crise na chapa da extrema-direita. Depois de dizer pelas redes sociais que Mourão “ofende os trabalhadores” ao dizer que o décimo-terceiro é uma “jabuticaba”, Bolsonaro agora censurou o general, proibindo-o de manter agenda pública até o primeiro turno, no domingo, 7.
“Por orientação de Jair Bolsonaro, seu candidato a vice, general reformado Antonio Hamilton Mourão, não terá mais agenda pública de campanha a partir desta sexta-feira, 28, até a data do primeiro turno, dia 7 de outubro”, diz um comunicado publicado pela revista Crusoé.
Bolsonaro rebate vice, diz que 13º é cláusula pétrea e que quem fala diferente desconhece Constituição
(Reuters) – O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, usou no início da tarde desta quinta-feira uma rede social para garantir que é impossível acabar com o décimo terceiro salário e que quem sugere isso desconhece a Constituição, em um duro recado indireto a seu colega de chapa, o general da reserva do Exército Hamilton Mourão (PRTB).
Na véspera, Mourão se referiu a esse pagamento aos trabalhadores como “jabuticaba brasileira” e defendido a realização de uma reforma trabalhista “séria”.
“O 13° salário do trabalhador está previsto no art. 7° da Constituição em capítulo das cláusulas pétreas (não passível de ser suprimido sequer por proposta de emenda à Constituição). Criticá-lo, além de uma ofensa à quem trabalha, confessa desconhecer a Constituição”, disse Bolsonaro, em sua conta no Twitter. O candidato a presidente, que se recupera em um hospital do atentado à faca que foi alvo no dia 6, não fez qualquer menção direta a seu colega de chapa no tuíte.
Em palestra no Clube dos Diretores Logistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, na quarta-feira, Mourão criticou o pagamento dessa verba remuneratória.
“Jabuticabas brasileiras, décimo terceiro salário. Se a gente arrecada 12, como é que nós pagamos 13? É complicado. É o único lugar onde a pessoa entra em férias e ganha mais, é aqui no Brasil. São coisas nossas, a legislação que está aí. É sempre a visão dita social com o chapéu dos outros, não com o chapéu do governo”, disse.
O candidato a vice sugeriu também a realização de uma nova reforma trabalhista a fim de reduzir encargos para o empregador. “Nós sabemos perfeitamente o custo que tem o trabalhador, essa questão do imposto sindical e tal em cima da atividade produtiva, é o maior custo que existe”, disse, ao considerar que há “algumas jabuticabas” que comparou serem “mochilas nas costas” de todo o empresariado. Na reta final da campanha do primeiro turno, os adversários de Bolsonaro na corrida presidencial não perderam tempo. “Eu não posso ser a favor, como disse aí o general Mourão, que o décimo terceiro é uma jabuticaba brasileira”, disse o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, nesta quinta-feira, após participar de uma feira com entidades religiosas na capital paulista. “Não é possível achar que o trabalhador que a trabalhadora, que sua a camisa, que trabalha, que muitas vezes é até explorado, não tenha direito nem a ter um décimo terceiro salário, isso não é razoável”, acrescentou o tucano. A campanha de Bolsonaro já tinha se envolvido em outra séria polêmica econômica, quando a mídia noticiou que o coordenador econômico, Paulo Guedes, estaria estudando a possibilidade de recriar um tributo nos moldes da CPMF. Na ocasião, o presidenciável também teve que intervir para tentar evitar um estrago maior na sua candidatura.
“Ignorem essas notícias mal intencionadas dizendo que pretendemos recriar a CPMF. Não procede. Querem criar pânico pois estão em pânico com nossa chance de vitória. Ninguém aguenta mais impostos, temos consciência disso”, escreveu o presidenciável em sua conta no Twitter.
Supremo confirmou decisão do TSE e cancelou quase 3,4 milhões de títulos eleitorais por falta de cadastro biométrico
ELEIÇÕES 2018
Em 2018, metade dos eleitores ainda usará documentos para votar
DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que manteve o cancelamento de 3,36 milhões de títulos eleitorais — de quem não realizou o cadastramento biométrico onde o procedimento era obrigatório — afetará principalmente moradores da região Nordeste.Quase metade dos títulos cancelados (1,5 milhão, ou 44,7%) pertence a sete dos nove Estados da região. Na Bahia, 586.333 eleitores não poderão votar daqui a dez dias por não terem comparecido à revisão eleitoral. Em seguida, aparecem o Ceará (234.487), Maranhão (216.576), Pernambuco (150.260), Paraíba (123.885), Piauí (100.260) e Rio Grande do Norte (92.663).
O julgamento desta quarta-feira (26) foi decidido por 7 votos a 2 contra um pedido do PSB (Partido Socialista Brasileiro), que pretendia reverter a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e autorizar esses eleitores a participar da votação, alegando violação do direito de votar e desrespeito à Constituição.Prevaleceu, no entanto, a posição do ministro Luís Roberto Barroso, relator da ação, para quem a liberação dos 3,36 milhões de eleitores barrados inviabilizaria a votação do primeiro turno, em 7 de outubro, conforme previsão da própria Justiça Eleitoral — o TSE alegou que precisaria de ao menos duas semanas para reincluir os nomes dos eleitores impedidos.O ministro Ricardo Lewandowski, que juntamente com Marco Aurélio Mello foram os únicos a votar pela liberação dos títulos cancelados, chegou a sugerir que os eleitores votassem no primeiro turno em urnas de lona, como ainda se faz nas embaixadas brasileiras no exterior, mas os demais ministros da corte não concordaram com a proposta.Para o advogado e professor Tony Chalita, especialista em direito eleitoral, a decisão do Supremo procurou”garantir a própria manutenção das eleições, já que não haveria tempo hábil para preparar a votação”.
Ele ressalta, no entanto, que a Justiça eleitoral poderia ter adotado práticas para estimular o cadastramento biométrico, como a realizações de mutirões em praças públicas, ou convênios para levar postos de atendimento a locais mais distantes dos cartórios eleitorais.— Mais de 70% dessas pessoas [com títulos cancelados] têm dificuldade maior de ir aos locais para fazer a biometria. A biometria se fez em horário comercial, e quem trabalha tem dificuldade para comparecer. Ainda que tenha havido ampla divulgação, muita gente ficou com dúvida.
No Nordeste, o cancelamento de 1,5 milhão de títulos vai afetar 3,83% de todo o eleitorado, de 39,2 milhões. Em comparação com outras regiões, trata-se do percentual mais alto. No Sudeste, por exemplo, onde há 63,9 milhões de eleitores, 708.746 títulos foram cancelados: 1,1% do total. Só em São Paulo são 375.169 pessoas que não poderão votar. Na região Sul, dos 21,3 milhões de eleitores, 550.642 tiveram o título cancelado, o que representa 2,57% do total. Região com menor número de eleitores, o Centro-Oeste teve 299.002 títulos suspensos, ou 2,8% dos 10,7 milhões de pessoas que podem ir às urnas. No Norte do país, 305.593 moradores não estão aptos a votar, o que representa 2,6% dos 11,5 milhões de eleitores.
Biometria intensifica cancelamentos
A Justiça eleitoral faz uma revisão do cadastro de eleitores a cada ciclo de votação, para limpar os nomes dos falecidos, por exemplo, e também cancelar os títulos de quem perde três votações seguidas sem apresentar justificativa. Mas com o processo de cadastramento biométrico, a revisão do atual ciclo eleitoral (2016 a 2018) levou a uma quantidade muito maior de cancelamentos. Segundo dados do TSE, entre a votação de 2012 e 2014, 1,19 milhão de títulos foram cancelados por não comparecimento à revisão eleitoral em 463 municípios. No ciclo seguinte (2014 a 2016), os cancelamentos aumentaram e chegaram a 1,61 milhão de títulos eleitorais em 780 cidades. Agora, o cancelamento atingiu 3,36 milhões de 1.248 municípios.
O principal motivo para o aumento no número de cancelamentos é que o processo de biometria, que foi iniciado em 2008, foi intensificado desde a última eleição presidencial.
Em 2014, o número de eleitores que votaram com identificação biométrica foi de 21,67 milhões (15% do eleitorado). Na próxima semana, 73,6 milhões de brasileiros usarão a digital para se identificar, o que representa 50,03% do total de eleitores (147,3 milhões).
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, que teve acesso, em cartórios, ao registro de casas e apartamentos adquiridos pelo presidenciável e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e seus três filhos, Flávio, Carlos e Eduardo – todos políticos – e descobriu que a família possui 13 imóveis com preço de mercado de, pelo menos, R$ 15 milhões.
Mais que todos os imóveis, os bens registrados pela família incluem carros de até R$ 105 mil, um jet-ski e aplicações financeiras, em total de R$ 1,7 milhão.
Entre os inúmeros imóveis adquiridos pela família nos últimos dez anos, os dois principais estão em um condomínio na Barra, à beira-mar, na Avenida Lúcio Costa – um dos locais mais valorizados do Rio. Agora veja o estranho caso do irmão de Bolsonaro, Renato, que vive uma vida simples no interior. De acordo a Folha de S. Paulo, os documentos oficiais mostram que as casas foram adquiridas por R$ 400 mil, em 2009, e outra por R$ 500 mil, em 2012. Contudo, na época, a prefeitura avaliava o preço muito acima – algo em torno de R$ 1,06 milhão e R$ 2,2 milhões,respectivamente.
Ainda segundo o presidente do Conselho Regional dos Corretores, à Folha , o valor das casas neste condomínio não variaram tanto nos últimos oito anos. Matematicamente falando, pelo preço adquirido pelos Bolsonaro, os imóveis tiveram valorização de 450%, o que não aconteceu no mercado. Em 1988, Jair Bolsonaro era um pobre. Ele declarava ter apenas um Fiat Panorama, uma moto e dois lotes pequenos na cidade de Resende, no interior fluminense, valendo pouco mais de R$ 10 mil, em valores atuais. Desde então, ele se ocupa apenas da política, sendo eleito sete vezes deputado federal.
Lavagem de dinheiro
Como a família comprou os dois imóveis com uma diminuição injustificada no valor, segundo os critérios do Coaf (Ministério da Fazenda) e do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), existem fortes indícios de operação suspeita de lavagem de dinheiro. Isso porque o comprador não oficializa um aumento patrimonial incompatível com seus vencimentos.
Jair Bolsonaro tem salário bruto de R$ 33,7 mil como deputado federal (líquido de R$ 24 mil), além do soldo de R$ R$ 5,6 mil, segundo o Exército. O valor real dos imóveis dele e os três filhos representa o triplo do que a família declara à Justiça, o que seria ilegal. À Folha, apenas Flávio e Carlos responderam os questionamentos. Carlos afirmou “que seu patrimônio é modesto e igual há vários anos”. Flávio disse “que está em viagem ao exterior e que responderá ao Rio, no dia 17”. (Com informações do IG e Folha de S. Paulo)
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Fernanda Souza é atriz, apresentadora — atualmente do ‘Só Toca Top’ — e ainda faz vídeos para seu canal do YouTube. Em meio a compromissos profissionais dos mais variados, ainda arranjou tempo para dar uma passada em supermercado. Entretanto o desfecho não foi tão feliz, mas Fernanda levou toda a situação no bom humor. Com um sorriso maroto ao posar pra foto no lugar, descreveu o fato: “A plenitude no olhar de quem tá gravando no mercado e não pode comprar nada porque ta fechado“.
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